quinta-feira, 2 de junho de 2011

Visão sistêmica
A teoria geral de sistema surgiu com os trabalhos do biólogo alemão Ludwing Von Bertalanffy. A teoria geral do sistema não busca solucionar problemas ou tentar soluções práticas, mas, produzir teorias e formulações conceituais para aplicações na realidade empírica.
Um sistema é um conjunto de partes interdependentes que atuam visando a um objetivo comum. As partes podem ter objetivas bem-definidos e nenhuma liberdade para ação individual, como nos sistemas mecânicos, ou exercerem a sua vontade, seguindo ou não os papéis que lhes foram destinados, como nas organizações humanas.
 Ter visão sistêmica implica, também, procurar conhecer, tão detalhadamente quando possível, a influência das variáveis que afetam significativamente os resultados do sistema a curto e longo prazo. Sabe-se que 80% dos resultados podem ser creditados a 10% das variáveis, sendo esse fato um alerta para se aplicar a atenção, primariamente, nas variáveis mais importantes para compreender o sistema e controlá-lo num primeiro momento. Aperfeiçoar o controle exige aprofundamento posterior no conhecimento das muitas variáveis restantes que, entretanto, só afetam pequena parte dos resultados. Nisso, porém, poderá estar à vantagem competitiva em relação ao concorrente.
Os sistemas abertos, como as organizações humanas, são dinâmicos e não podem ser tratados como se fossem estáticos; daí a necessidade de interferir nele com conhecimento de causa e de olho no futuro.
Por meio da visão sistêmica, fica fácil compreender o porquê de se levar em consideração, de forma equilibrada, as necessidades dos clientes, dos empregados, dos acionistas e da sociedade em geral. Não fazê-lo poderá estar associado a três grandes possibilidades: a ética da esperteza; saúde mental deficiente ou falta de conhecimento.
Da definição de Bertalanffy, segundo a qual o sistema é um conjunto de unidades reciprocamente relacionadas, decorrem dois conceitos: de propósito (ou objetos) e de globalismo (ou totalidade). Ambos retratam duas características de sistema:
·           Propósito: o sistema tem um ou mais propósitos. As unidades definem um arranjo que visa sempre um objetivo ou finalidade a alcançar.
·         Globalismo: o sistema tem uma natureza orgânica pela qual uma ação que produza mudança em uma das unidades do sistema produz mudanças em todas as suas outras unidades. Essas mudanças e ajustamentos decorrem dois fenômenos: o da entropia e ou da homeostasia
A idéia de sistema envolve conectividade, integração e totalidade.
Tipos de sistemas

  • Sistemas fechados Não recebem influência do ambiente. Não recebem nenhum recurso externo e nada produzem que seja enviado para fora. São sistemas mecânicos, como máquinas e equipamentos.
  •  Sistemas abertos: São adaptivos, isto é, constantemente as condições do meio ambiente. Trocam matéria e energia regularmente com o ambiente, processo de aprendizagem e de auto organização.
Sistemas vivos (orgânicos)
Sistemas organizados (organizações)
·         Nascem, herdam seus traços estruturais.
·         São concretos.
·         Têm um ciclo de vida predeterminado.
·         A doença é definida como um distúrbio no processo vital.
·         Adquirem sua estrutura em estágios.
·         Têm uma vida limitada.
·         Não têm ciclo de vida definido.
·         São abstratos.
·         São incompletos.
·         São intercambiáveis.

Ø  Diferenciação: multiplicação e a elaboração de funções é uma tendência para a elaboração de estrutura.
Ø  Equifinalidade: Variedade de caminhos, o mesmo resultado final partindo de diferentes condições iniciais.
Ø  Limites e fronteiras: Definem a esfera de ação do sistema, bem como o seu grau de abertura em relação ao ambiente.





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